quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Auto Confiança
Não lamente, não hesite, não sinta remorso, não tenha medo, não sofra, faça apenas o que for certo pra sua vida! A vida foi feita de momentos, se você perde-o, o tempo não irá parar para você reconstruí-lo. Acredite em sua crença, pois enquanto as pessoas fazem do seu nome, uma inverdade, sua auto confiança te ajuda a continuar em frente. (Rithely Dias)
O tempo
Sempre me perguntaram na vida qual era o meu grande medo. Poderia dizer que tive medo de palhaços, que odiava foliava de reis, que tenho medo de cobras e possuo náuseas de sangue. Acho pouco. Meu grande medo na vida é o medo do tempo.
O tempo nos trás lembranças de um passado que é distante, que nem fotografias podem nos dizer a felicidade que foi o momento. O tempo construi e reconstrui, une famílias, junta amigos e nos dão a honra de envelhecer.
Contudo, fica pra trás as tantas coisas que não vivenciamos, os tantos sorrisos guardados no peito, a memória de algum acontecimento alegre ou triste, a perda de entes queridos, dos amigos que se foram e jamais voltarão!
O tempo é o causador da insónia. Trás o arrependimento do que não foi concluído. Com ele, narramos fatos de benovelencia ou desgosto, contamos nossas histórias, hipóteses e virtudes! Narramos o passado com gosto de doce amargo. Sentimos medo de ter tido medo, de não ter arriscado mais! Das palavras não ditas olho-a-olho, de não ter tido coragem o suficiente de dizer "sim, eu te amo e não vivo sem você!". Medo das desculpas que inventamos para não viver, medo do que disseram que é politicamente errado mesmo não julgando o ser.
De fato, não conseguimos viver sem o aprendizado ! A vida pode ser contada como a caixa de pandora. Pode nos trazer sucesso ou infelicidade! Isso depende de como cada um vê a vida!
Quem somos nós?
Mas qual seria o tamanho de todo nosso algoz? que seria do homem egocêntrico, sem os amores mal resolvidos? que seria da vida se vivêssemos da essência comum do viver, plagiados numa só rotina? E os montes e monstros, e traumas que decorrem de pequenas sucessões? Estes, camuflados de medo e esperança, fazem do lindo céu azul, seu maior passo para o abismo. E então a vida nos joga pelo muro, e nos faz buscar alternativas sucessivas para mostrar quem somos nós. Confusões no deserto da alma, lágrimas decorridas do suor cansativo, abstinência de compaixão, tudo se engloba num quebra-cabeças. Um quebra-cabeças de grandes ilusões, ilusitório, no mais permanente verve de cada um. Ávido de escolhas, permanente em seus transtornos pré-espirituais, confiante grotesco! O evidente se torna estranho, questionáveis da vida alheia, o normal se torna comum, como se a passagem de todo esse tempo fosse um só, sem passado, presente, futuro ou vida própria. Quem somos nós?
Cobras e Lagartos
Eu Tenho medo. Medo de enfrentar a realidade de tal forma que és. Medo de ter medo do medo. Medo de nunca crescer e ser eu mesmo. De querer ser mais do que eu posso e me perder no meio do caminho. De esquecer meus valores morais. Tenho medo de ser mais um lamentável. Medo de não dar o valor nas coisas precisas. Até mesmo da intensidade de minhas palavras. De não reconhecer o bem e o bom. Medo de esquecer minha ética e meu passado. De não ser amado e reconhecido. Até de cobras e lagartos. Tenho medo de me expressar e de mal olhares.
Eu tenho.
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