quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem somos nós?


Mas qual seria o tamanho de todo nosso algoz? que seria do homem egocêntrico, sem os amores mal resolvidos? que seria da vida se vivêssemos da essência comum do viver, plagiados numa só rotina? E os montes e monstros, e traumas que decorrem de pequenas sucessões? Estes, camuflados de medo e esperança, fazem do lindo céu azul, seu maior passo para o abismo. E então a vida nos joga pelo muro, e nos faz buscar alternativas sucessivas para mostrar quem somos nós. Confusões no deserto da alma, lágrimas decorridas do suor cansativo, abstinência de compaixão, tudo se engloba num quebra-cabeças. Um quebra-cabeças de grandes ilusões, ilusitório, no mais permanente verve de cada um. Ávido de escolhas, permanente em seus transtornos pré-espirituais, confiante grotesco! O evidente se torna estranho, questionáveis da vida alheia, o normal se torna comum, como se a passagem de todo esse tempo fosse um só, sem passado, presente, futuro ou vida própria. Quem somos nós?

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